O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas - composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor – elevou-se em 0,7% entre julho e agosto de 2010, ao passar de 120,0 para 120,8 pontos, considerando-se dados com ajuste sazonal.
Os consumidores brasileiros mantêm-se satisfeitos com o momento atual e com perspectivas otimistas para os meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 0,6%, ao passar de 134,9, em julho, para 135,7 pontos, em agosto, atingindo novo recorde histórico. O Índice de Expectativas (IE) avançou 0,7%, ao passar de 112,1 para 112,9 pontos, o melhor resultado desde março de 2008 (117,6 pontos).
Em agosto, o indicador que mede a satisfação com as finanças pessoais elevou-se em 1,3% na comparação com o mês anterior, atingindo o máximo da série iniciada em setembro de 2005 (114,5 pontos). A proporção de consumidores que avaliam a situação financeira da família no momento como boa aumentou de 24,1% para 25,8% do total; a dos que a consideram ruim passou de 11,1% para 11,3%.
Dentre os quesitos integrantes do ICC, o indicador de ímpeto para compras de bens duráveis exerceu a maior influencia sobre a evolução favorável do índice no mês. A parcela de consumidores que projetam compras maiores nos seis meses seguintes subiu de 14,0% para 16,6%; a dos que preveem compras menores passou de 27,9% para 27,1%.
A Sondagem de Expectativas do Consumidor é realizada com base numa amostra de mais de 2000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de agosto de 2010 foi realizada entre os dias 30 de julho e 19 de agosto de 2010.
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