No próximo mês, no dia 03 de outubro, acontecerá a eleição que irá escolher o Presidente da República Brasileira, os Deputados Federais, os Senadores e os Governadores Estaduais e Distrital, bem como os Deputados Estaduais e Distritais.
Será também a Eleição que marcará o ápice do crescimento juvenil na população brasileira que irá durar até 2014 quando irá decair. Dessa forma, está eleição é um momento impar para a juventude do país. Nunca mais vamos ter tantos jovens de 15 a 25 anos em nossa população.
Portanto, temos nessa eleição o poder de influir nos rumos do processo eleitoral e na concepção do tipo de política que queremos para o Brasil do futuro.
Os políticos já sabem deste fato. Tanto é que as campanhas para a Presidência da República já estão conectadas nas mídias sociais e na Web 2.0. Marina Silva quer despontar como a “queridinha” do público juvenil e Dilma Rousseff tem a maior e melhor campanha de interação via web entre os presidenciáveis.
Isso tudo é bom, demonstra que os que estão disputando o poder estatal já perceberam que a juventude brasileira terá um peso importante na escolha dos futuros administradores e legisladores do País. Mas eis a questão: O jovem Brasileiro já se ligou para a importância do seu voto? Ele consegue perceber que a cada dia que a eleição se aproxima ele está sendo cada vez mais cooptado para tomar partido de um candidato? E principalmente, ele já se deu conta que é a sua escolha e forma de pensar a política hoje que vai decidir qual será a política para o Brasil amanhã?
Imagino que não. Os 40 milhões de jovens na faixa de 16 a 24 anos que irão votar neste ano, estão cada vez mais encarando o ato de votar como uma obrigação do que um dever. Além disso, muitos assumem posições radicais:
Ou desacreditam da política e tudo que é político é ruim, corrupto e personalista, ou acreditam demais na política e o primeiro carismático ou com cara de via juvenil que aparece, consegue arrebanhar o jovem despolitizado e que quer mudanças para engrossar o caldo dos seus eleitores.
Não podemos encarar a política desta forma. Temos que nos identificar enquanto jovens e atores juvenis na mudança dos rumos de nosso País. É preciso buscar vias de participação nos movimentos sociais e no meio Estatal, apoiando e buscando candidaturas que apóiem as políticas públicas de juventude e que sejam juventude (sic). É na ampliação dos jovens nos movimentos que pressionam o governo; movimento negro, estudantil, da mulher, pela moradia, quilambola, etc., etc, que conseguiremos ruir este sistema obsoleto e esta classe política velha, retrógada e oligárquica para fora dos aparelhos do Estado. O velho só sai se o novo entrar.
A Corrupção só acaba se pessoas impolutas varrerem essa doença do País, Se a classe que hoje é juvenil e que amanhã será a política do Brasil, se dar conta de que não podemos mais aceitar a política do favorecimento, do apadrinhamento, do aparelhamento e do populismo em nosso Estado Democrático de Direito. Se der conta de que será ela que terá a função de norteadora dos anseios e crescimento da nação brasileira. Hoje já é sabido que precisamos de mão de obra para a economia em pleno crescimento e quem será ela? Nós jovens, é claro. Por isso, nestas eleições, vejam as propostas e o histórico do seu candidato. Eu apoio e voto Dilma 13 porque ela tem políticas pra juventude e pro futuro do País, mulher séria, garantirá as mudanças sociais e a emancipação juvenil, a educação, a ampliação da Expansão da Universidade Federal e o financiamento estudantil para no futuro universalizarmos a educação.
Vote consciente no dia 03 de Outubro, vote em quem se identifica com a juventude, vote no Partido dos trabalhadores.
*Pedro Andrade é aluno de Direito da Universidade Federal do Espírito Santo, graduado em planejamento urbano e de transporte pelo Instituto Federal do Espírito Santo e atua como Coordenador do Cursinho popular Mudança no Estado, além de ser Diretor de Cultura do Centro Acadêmico de Direito da UFES.
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